quarta-feira, 24 de junho de 2009

Avaliação da Câmara Municipal de Vereadores de Imperatriz

A Rádio Repórter traz uma análise da Câmara Municipal de Imperatriz. A atual gestão tem se diferenciado das anteriores devido à criação da Ouvidoria, visitas mais freqüentes aos bairros, projeto de inclusão do ensino e do uso da linguagem brasileira de sinais-Libras, na cidade. Em contrapartida, a divulgação das pautas das audiências à população é falha e não há uma fiscalização efetiva por parte dos vereadores em relação ao governo municipal.
A vereadora Helena da Educação, do PMDB, afirmou que a Câmara tem trabalhado efetivamente para atender aos anseios da sociedade. Helena da Educação acredita que com a implantação da Ouvidoria a comunidade tem um espaço maior para interagir com a Câmara. A vereadora também falou sobre projetos aprovados como a implantação de Libras no ensino das escolas e nas audiências e o treinamento dos servidores da Câmara para que estejam qualificados para atender a comunidade.
Já Conceição Amorim, coordenadora da Secretaria da Mulher, diz que os vereadores têm procurado conhecer as dificuldades de Imperatriz, mas não têm procurado solucionar de forma duradoura problemas em setores básicos como saúde e segurança. Outro fator citado pela coordenadora é a pouca divulgação das audiências públicas, ela ressalta que a população não tem acesso e nem voz nas decisões que beneficiam a comunidade em geral.
Para Carlos Alberto Claudino, cientista político, é fundamental a mediação dos vereadores entre o Poder Executivo e a sociedade. De acordo com Claudino, a Câmara de Imperatriz não possui uma pluralidade de partidos, sendo a maioria constituída pelo PSDB e aliados. Uma maior variedade de partidos permitiria um diálogo mais amplo com os sindicatos, com os movimentos sociais e as próprias secretarias do município.
O cientista político ressalta ainda a importância da participação da comunidade nas audiências e nas cobranças aos vereadores. Claudino acredita que a consciência política pode ser despertada individualmente e coletivamente, partindo da educação e dos movimentos sociais. O indivíduo mal informado acaba sendo facilmente manipulado e se deixa levar por ações assistencialistas.

Da redação, Talita Bessa para o blog Rádio Repórter.

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