terça-feira, 26 de maio de 2009

Associação Comercial planeja diminuir comércio informal em Imperatriz

A Associação Comercial de Imperatriz faz planos para diminuir o mercado informal.
Segundo Mauro Rangel, Gerente de Negócios da Associação Comercial, cerca de quarenta por cento do mercado imperatrizense é composto por comerciantes informais.

A instituição já trabalha com o projeto empreender realizado em parceria com o Sebrae. O projeto visa o desenvolvimento sócio-econômico e a geração de emprego e renda. A idéia da Associação Comercial é expandir esse projeto.

Para incentivar a legalização do mercado informal serão tomadas medidas como a diminuição de impostos de dez para quatro por cento no Imposto Simples e de cerca de três por cento para as micro-empresas.

A realização de consultorias gratuitas a fim de orientar os trabalhadores informais sobre o que é a formalização e noções de administração de empresas é outra medida.

Realizar parcerias com a Prefeitura com o objetivo de facilitar a expedição de alvarás e reduzir o IPTU é outra estratégia da Associação Comercial.

O objetivo, segundo Mauro Rangel, é desconstruir o pensamento de que pagar imposto é perder dinheiro.

Para Creusa Enilde Costa, proprietária de uma barraca de comida no camelódromo, a possibilidade de legalização só é debatida por representantes públicos em época de eleição.

Segundo Enilde Costa, a maior barreira para formalização dos negócios é a falta de oportunidade. A comerciante vê uma maior possibilidade de reivindicação de direitos quando o comércio é legalizado.

Mauro Rangel, da Associação Comercial, ressalta a possibilidade dos próprios autônomos se organizarem como fizeram os vendedores de paneladas nas Quatro Bocas. De acordo com o gerente de Negócios, a panelada deixou de ser um problema, pois os ambulantes se uniram e o comércio já foi incorporado à cultura imperatrizense.


Da redação, Janaína Amorim

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